segunda-feira, 14 de março de 2011

A capital da literatura.

Ainda que dificilmente você vá comprar livros em Buenos Aires, pois a grande maioria é editada em espanhol, saiba que as tradicionais livrarias argentinas são visitas quase obrigatórias. Escolhida Capital Mundial do Livro de 2011 pela Unesco, a cidade cultiva grande vocação para o turismo literário. Talvez tão famosas quanto os centenários cafés portenhos, livrarias antigas compõem parte do cenário histórico da metrópole como é o caso da El Ateneo, instalada desde 2000 no edifício do Grand Splendid, teatro inaugurado em 1919, na Recoleta. Ali, leitores se aboletam nos antigos camarotes para folhear os livros à venda.
Num mercado editorial de fala hispana, a Argentina é famosa pelas casas editoras e pelas ricas edições de livros. Leva vantagem sobre o Brasil nesse caso, já que bem mais gente no mundo fala o idioma espanhol do que português.     
Algumas livrarias remontam ao início do século passado e seguem funcionando no centro vibrante de Buenos Aires. Outras, mais novas, mantêm a forte tradição que faz do argentino, entre todos os latino-americanos, um dos principais amantes das letras. Vale lembrar que em Buenos Aires não existe o sebo tal qual o conhecemos no Brasil. Lá, várias livrarias vendem livros novos e usados, e algumas se especializaram em obras antigas e edições históricas. Essas são bastante numerosas e chamadas de livrarias-antiquário. Visitar algumas dessas casas chega a ser uma aventura saborosa. Algumas têm cafés e permitem que os ávidos leitores se entorpeçam com os livros entre uma "lágrima" (xícara de leite com uma gota de café) ou uma xícara de "mate-cocido" (a tradicional erva, fervida e servida com limão e um pouco de açúcar). 
A seguir, um roteiro  das livrarias que valem a visita: 
Boutique del Libro -Thames,1762 (Palermo) F:4833-6637 / Prometeo Libros -Honduras 4912 (Palermo) F: 4833-1771 /Clásica y Moderna Av. Callao 892, F:4811 3670 /Librería de Ávila (a mais antiga da cidade) Calle Alsina 500  (Centro) F:4331 8989/Cúspide Livros: San Martín 760 (Centro) e Vicente Lopez, 2050 (Recoleta)

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